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ISAQUE, 0 HOMEM CUJA VIDA DEUS POUPOU Gênesis 25.19—28.9
No Livro de Gênesis, a vida de Isaque é ofuscada pela fé ousada de seu pai, Abraão,
e pelas qualidades dramáticas da vida de seu filho, Jacó. Contudo, a primeira parte da vida de Isaque está longe de ser comum. Ele foi um presente milagroso de Deus aos idosos pais, cumprindo uma promessa há muito feita. No momento mais crucial de sua mocidade, ele se entregou docilmente ao pai, embora percebesse que ele estava a ponto de matá-lo. Não há dúvida de que o livramento da morte no monte Moriá causou um efeito permanente em sua perspectiva religiosa. Um incidente que poderia ter gerado medo de seu pai desencadeou uma confiança firme em sua sabedoria. Isaque reagiu confiantemente aos esforços de Abraão em obter uma esposa para ele e recebeu a noiva com gratidão que logo amadureceu em amor. O restante de sua vida está registrado principalmente em dois capítulos. Ele foi uma ponte sólida entre gerações.

A. Um Guisado em troca do D ireito de P rimogenitura, 25.19-34 A genealogia que abre esta seção é extremamente curta, alistando somente o pai, o
filho e sua esposa, cuja árvore genealógica inclui apenas o pai e a irmã dela. Padã-Arã (20), a pátria de Rebeca, é a extensão dos planaltos entre a região superior dos rios Eufrates e Tigre (ver Mapa 1). Como Sara, Rebeca (20) era estéril (21); e como Abraão (19), Isaque estava profundamente aflito por este infortúnio e orava para que o SENHOR lhes concedesse filhos. Uma comparação entre os versículos 20 e 26 mostra que passaram vinte anos para que os filhos nascessem. Durante a gravidez, Rebeca se afligiu por causa da atividade excessiva em seu ventre. Se assim é, por que sou eu assim? (23). Desesperada, ela buscou ajuda do SENHOR. Foi assim que ela ficou sabendo que tinha gêmeos, que eles eram de caráter diferente e que seriam genitores de dois povos distintos. Também lhe foi dito que os descendentes do mais novo (que o v. 26 indica que foi determinado pela seqüência do nascimento) construiriam a nação mais forte. A mãe nunca esqueceu esta mensagem. No nascimento, a diferença entre os bebês gerou reações de evidente admiração nos
pais, levando-os a lhes dar nomes de acordo com a aparência. O primeiro menino era ruivo (25, admoni se ar). Estas palavras hebraicas têm ligações óbvias com Edom e Seir, nomes comumente associados com a futura pátria dos descendentes deste menino. Igualmente, o nome Esaú significa “cabeludo”. O nome do segundo menino foi inspirado pelo fato incomum de estar agarrando o calcanhar do irmão (26) quando nasceu. O nome Jacó (26) significa “agarrador de calcanhar”. A diferença entre os meninos se intensificou conforme cresciam. Sendo de constituição robusta, a caça foi o primeiro amor de Esaú. Ele apreciava a arte de atirar em animais selvagens. Jacó tinha prazer em cuidar de animais domesticados. Talvez seja esta
a razão de ele ser chamado varão simples (27). A palavra hebraica é tam, traduzida por “reto” em Gênesis 6.9. O caráter contrastante dos rapazes despertou gostos e desgostos nos pais, que tenderam a colocar uma cunha emocional entre eles. O distinto Isaque (28) desenvolveu forte preferência pelo rude Esaú; a vivaz Rebeca concentrou a atenção no menos dinâmico Jacó. Não há que duvidar que a mãe confiara a Jacó o teor da mensagem que Deus lhe
pronunciou antes do nascimento dos meninos (23). Ambos deveriam saber que os costumes dos antepassados favoreciam o primogênito como herdeiro legal à posição tribal do pai. Jacó também sabia que, mediante acordo, o direito de primogenitura poderia ser transferido para um irmão mais novo.1 Astuciosamente, Jacó escolheu a oportunidade e pegou Esaú em seu momento mais
fraco, quando ele estava fisicamente exausto e faminto depois de caçada extenuante. Jacó (29) era bom cozinheiro e preparou um guisado gostoso. Usou todos esses elementos como alavanca para barganhar com um Esaú demasiadamente faminto para se importar. Esaú, quase de forma irreverente, vendeu seu direito de primogenitura em troca do guisado. Jacó (34) se aproveitou de Esaú, mas Esaú julgou mal o valor de sua primogenitura (cf. Hb 12.15,16). Em 25.29-34, G. B. Williamson nos apresenta o tema “A Troca que Esaú Fez”. 1)
Esaú comerciou valores eternos por satisfação temporal, 31,32; 2) A troca de Esaú foi irrevogável, 33; 3) A barganha esperta de Jacó não era lucro líquido




 

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