olá amores da k
vamos continuar a nossa caminhada no livro de Gênesis
B. O Procedimentode Isaque com seus Vizinhos , 26.1-33 Semelhante às relações de Abraão com os vizinhos pagãos, os contatos de Isaque
com o povo de Canaã tinham um padrão alterado de desconfiança, paciência e reconciliação. Até as bênçãos de prosperidade concedidas por Deus ao patriarca pareciam impedir os esforços de Isaque em estabelecer uma paz amável com eles.
1. As Promessas do Concerto feitas a Isaque (26.1-5) Uma fome (1) forçou Isaque a sair da terra semi-árida do sul e oeste de Canaã para
buscar pastagem ao longo da planície costeira a leste do mar Mediterrâneo (ver Mapa 2). Era território de Abimeleque, rei dos filisteus, perto da fronteira do Egito. Mas logicamente a região mais rica do delta do Egito estava atraindo Isaque para essa direção. Foi então que apareceu-lhe o SENHOR (2). Deus disse a Isaque que ficasse longe do Egito. Renovou as promessas dadas a Abraão,
e as aplicou a Isaque. Canaã seria a casa de Isaque e lá ele conheceria a presença de Deus. Novamente, Deus destacou a idéia da semente como as estrelas dos céus (4) e ressaltou a garantia de que todas as nações da terra colheriam bênçãos dos seus descendentes. A promessa de Deus foi passada para Isaque, porquanto Abraão obedeceu à minha voz (5). Este incidente ocorreu provavelmente antes do nascimento de Esaú e Jacó. A história narrada nos versículos 6 a 11, onde Isaque diz que Rebeca é sua irmã, seria improvável se meninos inquietos estivessem brincando ruidosa e descomedidamente pelas tendas de Isaque. As palavras referentes a semente indubitavelmente compuseram a súplica de Isaque por um filho (25.21).
2. Engano Feito de Novo (26.6-16) O medo dificultou os patriarcas de estabelecerem relações amigáveis com os vizinhos pagãos. Os valores morais dessa gente eram tais que uma família estrangeira se sentiria justificada em ter medo. Aceitava-se que os reis pagãos tivessem direitos conubiais de toda mulher que lhes agradasse. Como Abraão (12.10-13; 20.2,11-13), Isaque se defendeu de suposto dano pessoal no peculiar costume dos seus antepassados: o casamento com irmã-esposa. Neste arranjo, até uma prima ou uma não-parenta seria adotada na família como irmã do noivo e, assim, seria legalmente irmã e esposa. Em sua relação com Rebeca, Isaque informou os filisteus sobre o aspecto de irmã
(7), mas não sobre o aspecto de esposa. Os pagãos não fizeram movimento que indicasse desejo por Rebeca. Abimeleque (8) viu casualmente Isaque no que teria sido uma situação comprometedora com uma irmã e suspeitou da verdade. Chamou Isaque, checou as suspeitas e, depois, o reprovou. Abimeleque declarou que Isaque poderia ter enganado um filisteu, fazendo este pecar contra Rebeca. O engano de Isaque, provocado por medo, diminuiu a opinião que o pagão tinha sobre ele, negando a oportunidade de o patriarca ser uma bênção. Isaque permaneceu no território fazendo bom uso dos poços (15) cavados no tempo de
Abraão. A produção extraordinária das colheitas era resultado de irrigação possibilitada pela água tirada dos poços. Este feito é reproduzido amplamente em Israel nos dias de hoje. O aumento da riqueza do patriarca, por causa da bênção de Deus sobre ele, gerou inveja no coração dos filisteus, que entulharam todos os poços e expulsaram Isaque (16).
3. A Demonstração de Paciência sob Pressão (26.17-25) Reabrindo outros poços (18) de Abraão em área diferente, Isaque tentou preparar
novos campos para plantação. Em vez de aprenderem os novos e importantes métodos de agricultura com Isaque, os filisteus tolamente continuaram entulhando os poços e expulsando o patriarca para outro lugar. Eseque (20) significa “disputa, rixa”; Sitna (21) é “inimizade, hostilidade”; Reobote (22) quer dizer “lugar, espaço, alargamento”. Em vez de brigar, Isaque se mudava, cavava outros poços, os quais eram repetidamente entulhados na sua presença, e depois se retirou definitivamente da região, acabando por se estabelecer em Berseba (23). Em 26.17-22, achamos “Lugar — Reobote” (ver o v. 22). 1) Lugar para homens que
buscam paz para viver em paz, 21,22; 2) Os recursos de Deus são suficientes para todos terem bastante, 22; 3) A paciência é recompensada com paz e prosperidade, 22 (G. B. Williamson). Pela segunda vez, Deus apareceu a Isaque e reafirmou as promessas do concerto
reveladas primeiramente a Abraão (24) e concernentes a uma posteridade abundante. O Senhor se empenhou em acalmar seus temores e lhe garantir da permanente presença divina. Isaque respondeu com grata adoração num altar (25) recentemente construído. Nos versículos 24 e 25, identificamos o tema “Alguns Elementos da Felicidade Humana”. Do lado humano: 1) Adoração: Edificou ali um altar, 25; 2) Vida familiar: Armou ali a sua tenda, 25; e 3) Segurança Financeira: Os servos de Isaque cavaram ali um poço, 25. Estes elementos foram combinados com o lado divino: 4) A orientação de Deus: Não desças. Habita na terra, 2; 5) Sua presença: Eu sou contigo, 24; e 6) Sua bênção: Abençoar-te-ei, 24 (ver tb. 26.12,29).
4. A Paciência gera Paz (26.26-33) Agora Abimeleque (26), com o amigo Ausate e Ficol (provavelmente título militar), visitaram Isaque (27) em Berseba. Isaque estava desconfiado e os acusou de odiálo. O patriarca ficou surpreso quando os visitantes testificaram que estavam impressionados com a paciência de Isaque e lhe disseram que tinham se convencido de que o SENHOR estava com ele (28). Pediram que queixas antigas fossem postas de lado e que somente os aspectos bons de suas relações fossem reconhecidos. O pedido era um tanto quanto a regra de ouro modificada: “Trata-nos com base nas coisas boas [29] que te fizemos”. Queriam fazer um pacto para governar as relações futuras entre as partes. Isaque respondeu sem hesitação dando um banquete (30). Na manhã seguinte, concluíram o pacto de amizade fazendo promessas solenes uns aos outros na forma de
juramentos. Este é exemplo dramático de que, se duas partes de um conflito mutuamente perdoam e esquecem, a paz (31) pode ser uma realidade. O clímax foi a descoberta feliz de água em um poço (32) recentemente cavado, fato
que deu ensejo para Isaque ratificar o nome que Abraão dera ao lugar: Berseba (33; ver 21.30,31). A primeira parte do nome (ber) significa “poço”. A última parte {seba) quer dizer “sete” ou “juramento”.
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