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lá vamos nos para mais um estudo, pega papel e caneta e vamos lá....
C. Isaque e sua Família , 26.34—28.9 Quando lemos os capítulos 26 e 27, surge extraordinário contraste. Apesar de tratar
desajeitadamente a situação por causa do medo da moral dos seus novos vizinhos, Isaque imediatamente admitiu seu medo e mentira. Basicamente ele era homem de paz e fazia tudo o que podia para evitar problemas. Foi pronto em fazer um pacto para resolver velhas adversidades. Por outro lado, não foi tão bem-sucedido com a família. A astúcia pouco ética dos familiares o colocou em situação muito embaraçosa. Os desejos indulgentes e a insensibilidade com que Isaque tratou as promessas de Deus feitas à sua esposa geraram disputas e divergências e não paz.
1. As Más Escolhas de Esaú (26.34-35) A falta de julgamento de valor de Esaú quando vendeu seu direito de primogenitura
a Jacó (25.29-34) foi igualada por seu desinteresse pelo desejo dos pais com respeito às esposas que tomou. Seguiu exclusivamente a chamada dos seus apetites físicos quando escolheu duas moças pagãs como companheiras. Ignorou o costume de ser guiado pelo
julgamento dos pais, e desconsiderou o fato de que os padrões morais da cultura de onde estas moças vinham eram demasiadamente mais baixos que os dos seus antepassados. Amargura de espírito (35) é a expressão usada para descrever a profunda ferida de Isaque e Rebeca.
2. Uma Bênção em Segredo (27.1-29) Isaque (1) ficou velho e cego, e possivelmente estava bastante doente. Pelo menos,
ele acreditava que estava prestes a morrer, embora tenha vivido por mais outros quarenta anos (35.28). Ele resolveu que era tempo de passar a bênção patriarcal ao sucessor. De acordo com os costumes dos seus antepassados, esta bênção pertencia a Esaú, o filho mais velho. Chamando Esaú, o homem idoso pediu que o filho apanhasse uma caça e preparasse
a carne para um banquete cerimonial preparatório para dar a bênção.2 Tal ação ignorava a mensagem de Deus a Rebeca de que “o maior servirá ao menor” (25.23), acerca da qual Isaque seguramente sabia. Também ignorava a venda do direito de primogenitura a Jacó, sobre o qual Isaque provavelmente sabia (25.29-34). Mas Rebeca (5) não tinha esquecido, nem Jacó (6). As reações de Rebeca e Jacó ao plano de Isaque não trazem total descrédito ao caráter
de cada um. Na realidade, todos os quatro participantes desta história são coerentemente apresentados de modo desfavorável. A parcialidade parental de um filho acima do outro por pai e mãe (25.28) conduzira a um desarranjo de entendimento entre eles. Isaque ignorava Rebeca e ela foi incapaz de falar com ele sobre seu erro. Desesperada, Rebeca se voltou a Jacó, recrutando seu apoio para implementar um
plano de engano. Ele deveria trazer do rebanho dois bons cabritos (9), para que ela preparasse o tipo de guisado que Isaque gostava. Jacó o levaria a Isaque e receberia a bênção antes que Esaú voltasse. O desejo excessivo do velho homem por certo guisado saboroso foi o ponto de entrada para esta trama. Jacó (11) não objetou o plano, mas viu um ponto fraco. Seu corpo não tinha os pêlos
abundantes que Esaú tinha, e Isaque poderia insistir em tocar em Jacó para garantir identificação certa. A bênção (12) poderia se tomar em maldição. De forma audaciosa, a mãe replicou: Sobre mim seja a tua maldição (13), e mandou o rapaz fazer o que ela dizia. Quando Jacó voltou, Rebeca (15) já sabia como resolver o problema. Colocou as peles dos cabritos (16) nas mãos e em volta do pescoço de Jacó. A dupla maquinadora negligenciou um item: a diferença entre a voz dos dois filhos.
O velho pai imediatamente notou a diferença e reagiu com suspeita quando Jacó se identificou como Esaú, teu primogênito (19). O idoso Isaque (20) quase o apanhou em erro por causa da rapidez em apanhar a caça; Jacó só pôde murmurar: Porque o SENHOR, teu Deus, a mandou ao meu encontro. O momento de tensão chegou quando Isaque teimou em sentir o corpo de Jacó (21). Parcialmente satisfeito, Isaque pediu a caça e comeu. Mas era óbvio que o som da voz o intrigava. Sob o artifício de pedir um beijo, o pai cheirou o cheiro das suas vestes (27). Mas Rebeca havia antecipado esta ação (15). Por fim, convencido, Isaque passou a dar a bênção. A bênção patriarcal era uma forma de última vontade e testamento. Bênçãos orais
eram consideradas tão irrevogáveis para todas as partes como um contrato escrito.3 Isaque desejou que a prosperidade para o filho brotasse da riqueza da terra, mas também lhe deu o domínio sobre as outras nações (29), como também sobre a própria família. O recebedor da bênção seria protegido pela justiça divina; quem tivesse contato com ele receberia maldição por amaldiçoá-lo e bênção por ser gracioso com ele. Quando a bênção foi dada, Jacó saiu da tenda.
3. O Choque da Descoberta (27.30-40) Quase em seguida, Esaú (30) estava ocupado preparando a carne que trouxera da
caça. Desconhecedor do ato de Jacó, ele levou o guisado saboroso (31) para Isaque, seu pai (32), na plena expectativa de receber a bênção. O pai ficou pasmo ao ouvir-lhe a voz e soube imediatamente o que acontecera. Ele foi enganado. O velho homem ficou abalado até ser tomado de um estremecimento muito grande (33). A bênção que deu era do tipo “definitiva” e não podia ser revogada. A medida da reação de Esaú é vista em seu grande e mui amargo brado (34) e em seu apelo melancólico de que o pai ainda o abençoasse. Hebreus 12.17 observa que o erro terrível de Esaú foi a venda do direito de primogenitura (25.29-34) e que agora seus esforços em reparar o erro eram muito tardios, pois ele nunca chegou a se arrepender de fato de sua tolice. Esaú colocou toda a culpa em Jacó (36), mas a culpa do irmão não podia justificar a sua. Isaque só conseguia pensar na plenitude do seu ato de abençoar Jacó e foi somente
depois dos rogos persistentes de Esaú que ele consentiu em dar a Esaú uma bênção menor. Esaú também seria próspero, mas teria de viver pela espada (40) e aceitar o papel
de servo de Jacó e seus descendentes por certo tempo, depois do qual ele tinha o direito de sacudir o jugo do teu pescoço. Aexpressão: Quando te libertares, é melhor: “Quando ficares impaciente” (Moffatt). Esta bênção não era grande coisa, mas tinha um raio de esperança para Esaú.
4. Ódio de Irmão, Coisa Espantosa (27.41-46) A decepção e amargura de Esaú se engessaram na resolução: Matarei a Jacó, meu
irmão (41). Como Caim, ele permitiu que sua reação à vantagem ganha pelo irmão mais novo fosse governada por emoções negativas. Esaú (42) não guardou os pensamentos para si e logo a palavra chegou aos ouvidos de Rebeca e depois aos de Jacó, causando medo e gerando novas artimanhas. Sempre diligente, Rebeca aconselhou Jacó a sair de casa em busca de segurança. Ela previa que tal viagem duraria curto tempo, pois o furor (44) de Esaú seria de pouca duração. Não era sua intenção perder Jacó depois que seu plano enganador tivesse afastado Esaú completamente dela.
0 problema imediato de Rebeca era como justificar a viagem de Jacó a Harã. Esaú
não podia desconfiar que essa ação evasiva estava sendo feita para frustrar sua intenção de matar Jacó, ou ele poderia agir antes mesmo da morte do pai. O primeiro movimento de Rebeca foi queixar-se das esposas de Esaú, as filhas de Hete (46), e depois mostrar seu sentimento de que se Jacó se casasse com as moças da região, para que me será a vida? O estratagema foi concebido com sagacidade e alta eficiência.
5. A Incumbência de Achar uma Esposa (28.1-9) A crítica feita por Rebeca acerca das esposas de Esaú convenceu Isaque (1) de que
não deveria mais haver noras pagãs. Ao mesmo tempo, ele não percebeu que Rebeca estava tendo sucesso em encobrir um esquema para afastar Jacó da presença de Esaú. O velho pai chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe que voltasse à pátria
dos seus ancestrais para achar uma mulher (2) como esposa. Desta vez, por escolha e não por ignorância, Isaque concedeu a Jacó outra bênção que o Deus Todo-poderoso (3) lhe daria, prometendo uma posteridade numerosa. As promessas do concerto feitas a Abraão de semente e terra (4) foram essencialmente repetidas. Agora, franca e incontestavelmente, Jacó era o portador do concerto para a nova geração. Sua partida do círculo familiar foi justificada à vista de todos. Vendo, pois, Esaú (6) que a nova condição de Jacó estava ligada à sua disposição
em tomar uma esposa dentre os parentes em Padã-Arã (5), novas idéias lhe surgiram. Talvez ele conseguisse recuperar a estima dos pais se tomasse uma esposa dentre parentes próximos. Mas ele não estava interessado em quem estava em terras distantes; presumiu que as filhas de Ismael serviriam. Não se deu conta de que, se assim fosse, Jacó teria sido enviado a Ismael. O silêncio no versículo 9 após o relato do ato de Esaú fala com eloqüência. O papel de Rebeca na vida de Isaque começou em alto nível, mas deteriorou até
chegar às profundezas do engano e do medo. Quando Rebeca aparece nas páginas da Bíblia ela brilha como modelo de pureza (24.16), hospitalidade (24.18), boa vontade em trabalhar sem pensar em recompensa (24.19,20), capacidade de tomar decisões segundo a vontade manifesta de Deus (24.58). Foi corajosa ao trilhar caminhos não percorridos dando-se a um noivo desconhecido (24.67) e hábil em consolar um homem solitário (24.67). Demonstrou pronta disposição em buscar a ajuda de Deus e aceitar sua palavra (25.22,23). Conforme os filhos cresciam, Rebeca foi mudando. Reagiu à preferência de Isaque por
Esaú concentrando seu afeto em Jacó (25.28). Na hora da dificuldade, quando ouviu os planos de Isaque abençoar Esaú, ela caiu moralmente aos pedaços. Toda sua desenvoltura, a capacidade de tomar decisões rápidas e planejar um curso de ação, foi deformada pelo medo — medo de que o seu filho preferido não fosse devidamente reconhecido. Entregou-se aos dispositivos do engano (27.6-17) e aos estratagemas inteligentes perfeitamente camuflados por professa preocupação em uma companheira adequada para Jacó (27.46), mas na realidade motivado por interesses egoístas: “Por que seria eu desfilhada?” (27.45) Planejava chamar Jacó de volta para casa (27.45), mas a visão que teve do filho favorito indo embora foi a última imagem dele. Seus últimos dias devem ter sido vazios e tristes. A vida de Isaque foi poupada, e em 35.28,29 está registrada sua morte com a idade
madura de 180 anos. Mas com a partida de Jacó para Padã-Arã, Isaque também saiu da cena dos procedimentos ativos de Deus com os portadores do concerto patriarcal.
Embora de temperamento diferente em relação a Abraão, seu pai, ou a Jacó, seu
filho, Isaque foi um homem que Deus usou a seu modo. Nascido como filho da promessa, Isaque poderia ter sido arrogante. Mas toda vez que ele aparece na história do andar de Abraão com Deus ele é retratado como submisso (22.6,9), possuidor de uma confiança juvenil no pai e em Deus (22.7,8). Ele não interferiu nos esforços de Abraão obter uma esposa para ele. Este episódio descreve que ele era meditativo (24.63) e capaz de amor tenro por sua finada mãe e por sua noiva (24.67). Ele sabia orar (25.21; 26.25).
espero que essa semana de estudo tenha lhe abençoado, até o proximo post fiquem com Jesus
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