Seção VIII Quarto D iscurso:
A COMUNIDADE CRISTÃ Mateus 18.1-35
A. O C ristão e As Crianças, 18.1-14
1. O Maior no Reino (18.1-4) A importância dessa breve seção sobre a humildade pode ser entendida pelo fato de
ser encontrada nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mc 9.33-37; Lc 9.46-48). Ela também foi repetida em várias passagens desses livros (veja Mt 20.26-27; 23.11; Mc 10.15,43-44; Lc 18.17; 22.26). Podemos construir um sólido argumento em defesa da proposição de que Jesus enfatiza mais a humildade do que qualquer outra virtude cristã. Um dedicado estudante dos Evangelhos se sentirá cada vez mais impressionado com esse fato. Marcos nos dá o cenário dessa seção. Os discípulos haviam discutido durante todo o
trajeto para Cafarnaum sobre quem seria o maior (Mc 9.33). Em Mateus, os discípulos se aproximam de Jesus e fazem a pergunta: Quem é o maior no Reino dos céus? Eles perguntaram isso na mesma hora (1) - literalmente, “naquela hora”. Isso sugere que os acontecimentos imediatamente precedentes deixaram o grupo empolgado sobre a possibilidade de o Reino ser estabelecido na terra dentro de pouco tempo. Eles eram como os políticos desse mundo, que estão sempre fazendo manobras para conseguir alguma posição de destaque. Ao responder à pergunta deles, Jesus chamou a si uma criança (2). Temos aqui
uma visão da ternura do Mestre. As crianças não tinham medo dele; ao contrário, sentiam-se atraídas pela sua pessoa.
Solenemente, Ele disse (Em verdade vos digo) que não poderiam entrar no Reino
dos céus se não vos converterdes (3). Essa palavra quer dizer, literalmente, “voltarse”. Abbott-Smith sugere para essa passagem o sentido metafórico de “mudança”.1 Thayer sugere “abandonar o curso de sua própria conduta, isto é, mudar o seu pensamento”.2 Arndt e Gingrich dizem que essa expressão, nesse contexto, significa “abandonar; mudar interiormente, ser convertido”.3 No grego, a expressão de modo algum tem um duplo sentido negativo, com a finalidade de aumentar a ênfase. Ela tem a conotação de “nunca deverá (ou, de maneira alguma) entrar”. Os discípulos estavam falando sobre quem seria o maior no Reino. Jesus disse: “Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus”. Os discípulos precisavam “mudar” sua atitude, “abandonar” seus pensamentos orgulhosos e ambiciosos. Lukyn Williams observa: “A conversão mencionada aqui está restrita a uma mudança do atual estado de espírito - através de uma nova direção dada aos pensamentos e desejos”.4 Shank traduz essa frase: “A não ser que estejais completamente mudados em atitude e vos tornado como criancinhas”.5 No versículo 4, o Mestre responde diretamente a pergunta dos discípulos: Aquele
que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus. Em outras palavras, a principal característica da grandeza de um cristão é a humildade. Não um impressionante desempenho, mas a humildade. Não é de admirar que lemos no Antigo Testamento: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor” (Is 55.8). Os caminhos de Cristo são diametralmente opostos aos caminhos do mundo. A humildade de uma criança consiste principalmente em um estado de confiança e
dependência. Essa é a atitude que Deus deseja que seus filhos adotem em relação a Ele. O estado de espírito moderno que prevalece atualmente, de auto-suficiência e de sabedoria mundana e sofisticada, é inimigo de uma autêntica espiritualidade.
2. Uma Advertência Solene (18.5-6) Enquanto Jesus segurava a criancinha em seus braços (cf. Mc 9.36), Ele usou a
situação para dar uma lição objetiva. Disse Ele aos seus discípulos: E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe (5). Isso revela o profundo cuidado do Mestre para com as crianças. Em seguida, encontramos a admirável verdade. Aquele que rejeita uma criança está rejeitando a Cristo. No versículo 6, Jesus foi ainda mais longe nesta advertência. Ele falou sobre qualquer um que escandalizar - “fizer tropeçar”, “enganar” - um destes pequeninos que crêem em mim. Nos Evangelhos Sinóticos essa última frase só é encontrada aqui e na passagem paralela em Marcos 9.42. Mas ela também é comum no Evangelho de João. Isso indica uma confiança pessoal e um compromisso com Cristo. E, certamente, implica em sua divindade. Existe uma considerável diferença de opiniões entre os comentaristas, se os
pequeninos ainda se referem a crianças ou se aqui Jesus está transmitindo a idéia de novos convertidos. Talvez devêssemos aceitar as duas interpretações e aplicações - as crianças e aqueles que têm um espírito igual ao de uma criança. Cristo declarou que se alguém levasse alguma delas a errar, melhor lhe fora literalmente, “seria mais proveitoso” - que uma mó de azenha ou uma pedra de moinho, isto é, uma grande mó puxada volta por volta por um asno - fosse pendurada em seu pescoço e ele se submergisse na profundeza do mar. Williams oferece o seguinte comentário: “Parece que o castigo foi reservado para os maiores criminosos e o tamanho dessa pedra iria impedir qualquer chance de o corpo se erguer novamente até a superfície, e ser sepultado pelos amigos - uma consideração que, na mente dos pagãos, aumentava incrivelmente o horror desse tipo de morte”.6 E difícil conceber como Jesus poderia ter dado um aviso mais solene sobre o horror de levar um cristão novo ou fraco a errar e ser seduzido pelo pecado por causa da influência de alguém. A necessidade de uma vida consistentemente santa deve despertar a nossa atenção como as luzes que piscam no cruzamento de uma estrada de ferro. Faremos bem em dar atenção a esse aviso.
3. A Gravidade do Pecado (18.7-10) Ai do mundo (7) - ou “Cuide-se o mundo” (veja 11.21) - por causa dos escândalos
(.skandalon). Esta é uma das palavras mais difíceis de se traduzir no Novo Testamento (veja os comentários sobre 5.29). Mas, trata-se de um termo muito forte, muito mais forte do que a palavra “escândalo” em nosso idioma, que se originou deste termo grego. Lenski diz que o substantivo skandalon e o verbo skandalizo “vão além da idéia de tropeçar (um erro do qual alguém pode se levantar) e sempre denotam a destruição espiritual”.7 Jesus indicou que os laços que prendem os incautos sempre existirão. Mas, ai daquele homem que for responsável por colocar a armadilha. E difícil pensar como Cristo poderia ter retratado a gravidade do pecado com maior
nitidez do que o fez nos versículos 8 e 9. Se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, (se “fizer com que você peque”) corta-o. Melhor te é entrar na vida (a vida eterna, que começa aqui e que desabrocha no céu) coxo (manco) ou aleijado, do que ter as duas mãos ou os dois pés e ser lançado no fogo eterno (8). Essa frase ocorre aqui pela primeira vez. Ela pinta um quadro horrível do castigo eterno. Se o teu olho te escandalizar, arranca-o. Jesus não estava defendendo uma
mutilação física literal, embora isso seja melhor do que ficar eternamente condenado ao fogo do inferno (9). O idioma grego diz “Geena (inferno) de fogo” que significa “Geena (inferno) ardente”. Qualquer que seja o aspecto do inferno, vale a pena pagar qualquer preço para não irmos para lá. Estes dois versículos (8-9) são paralelos muito próximos ao texto em 5.29-30, exceto
que a palavra pé não é mencionada. Observamos que, nesses últimos versículos, as palavras deveriam ser entendidas de forma figurada, sugerindo uma íntima associação ou associações (pessoas ou coisas) que podem seduzir as pessoas a pecar. William escreve: “Metaforicamente, essa expressão significa tudo que é tão caro e tão necessário quanto esses importantes membros”.8 Quaisquer amizades ou atividades prejudiciais devem ser eliminadas de forma drástica e imediata. Na verdade, pé, mão e olhos representam a própria pessoa em suas várias formas de
expressão. Toda vez que os pés se desviam do caminho, isso acontece porque o coração também se desviou. Uma personalidade santa terá pés, mãos e olhos santos. Portanto, Jesus está insistindo para que o próprio ser seja rejeitado a fim de se tornar totalmente santificado através da purificação de seu egoísmo pecaminoso. Somente quando nos tornarmos dispostos para a vida, e formos dessa maneira “podados”, é que poderemos nos aproximar da verdadeira semelhança com Cristo. Renunciar àquilo que parece ser o nosso direito natural, seja representado pelo pé, mão, ou pelos olhos, seria certamente o resultado de uma personalidade deformada. Mas, é melhor salvar um eu deformado do que perder um eu “completo”. Se não houvesse pecado no coração, o pé, a mão e os olhos não se tornariam, tão facilmente, instrumentos do pecado. Três pensamentos podem ser sugeridos aqui: 1) a mão é o símbolo do que fazemos; 2)
o pé é o símbolo de aonde vamos; e 3) o olho é o símbolo do que vemos. Tudo isso deve ser mantido sob cuidadoso controle. Jesus se volta novamente para os pequeninos (10; cf. 6). Ele diz que seus anjos
nos céus sempre vêem a face de meu Pai. Carr diz: “Nessas palavras, nosso Senhor reafirma a crença judaica nos anjos da guarda”, mas também observa: “A reserva com que é tratada a doutrina no NT contrasta com a extravagância generalizada da crença oriental sobre o assunto”.9
4. A Parábola da Ovelha Desgarrada (18.12-14)10 Essa história, que também pode ser chamada de parábola da busca da ovelha, é
encontrada em Lucas 15.3-7. Esse cenário era muito familiar para os ouvintes de Jesus. O pastor do Oriente ama suas ovelhas (12) - cada uma delas. Somente um coração
cheio de amor pode levar um homem a arriscar sua vida à noite nos montes infestados de animais selvagens, a fim de procurar uma única ovelha que tenha se desgarrado do rebanho. Mas o amor não conhece limites. Quando o pastor encontra a sua ovelha perdida, ele se alegra mais com ela do que
com as outras noventa e nove ovelhas que se não desgarraram (13). A aplicação que Jesus fez dessa parábola mostra que não é desejo de seu Pai que um destes pequeninos (cf. 6, 10) se perca (14). “Os mais jovens e os mais doentes de seu rebanho são tão queridos a Ele quanto os mais fortes.”11 Essa parábola nos dá um quadro impressionante da própria missão de Jesus na
terra. Ele veio em busca das ovelhas perdidas. Este foi o seu objetivo por todos os lugares onde passou.
B . O C ristão e Seu Irmão, 1 8 .1 5 -3 5
1. A Disciplina na Igreja (18.15-20) Até esse ponto do capítulo, Jesus havia advertido contra o perigo de levar alguém a
tropeçar, a pecar contra o próximo. Agora, na segunda parte, Ele trata do outro lado do cenário. O que você deve fazer se o seu irmão (companheiro ou membro da igreja) transgredir - a palavra grega aqui é pecar (hamartese) - contra você? A resposta é: vai e repreende-o entre ti e ele só (15). Repreende-o... com o sentido de comunicar à pessoa a sua falta, corresponde a uma palavra no grego, elenxon. Ela significa “condenar” (o mesmo sentido de João 16.8) ou “censurar”. Este último significado está em sintonia com Levítico 19.17 - “Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo e nele não sofrerás pecado”. Com muita freqüência, os membros da igreja costumam contar a outras pessoas algum problema, ao invés de obedecer ao que Jesus disse aqui.
Se o transgressor ouvir, ganhaste a teu irmão - isto é, “conseguiste persuadi-lo a
ter uma mente melhor - para Cristo”.12 Nesse ínterim, a infeliz questão ainda não se tornou pública, o que teria como resultado as pessoas assumindo diferentes lados, e, dessa forma, dando início a uma disputa que poderia terminar com a divisão da igreja. A melhor ocasião de lidar com essa situação é quando ela ainda é restrita, e antes de se tornar grande demais para ser administrada. Se o irmão se recusar a ouvir, então convoque duas ou três testemunhas para que
tudo que for dito seja confirmado (16). Muitas vezes isso se torna necessário para proteger alguém contra a calúnia lançada pelo oponente. Se ele se recusar a ouvir esse comitê, então toda a igreja deverá ser comunicada (17). Se não ouvir a igreja, deve ser excluído. Esse parece ser o significado da última parte do versículo 17. A palavra igreja só é encontrada em outro lugar nos Evangelhos em 16.18 “Edificarei a minha igreja”, em uma referência à igreja de Jesus Cristo em todo o mundo. “Aqui, essa expressão se refere à congregação local, que representa a igreja como um
todo, atuando, naturalmente, através de seus ministros.”13 Anteriormente (16.19), Jesus havia dito a Pedro que tudo que ele ligasse na terra
seria ligado no céu, e tudo que desligasse na terra seria desligado no céu. Agora, Ele dá a mesma autoridade aos doze apóstolos (18). Isso mostra que Pedro não tinha um lugar permanente de singular proeminência. Para o significado de ligar e desligar veja as notas sobre 16.19. Aqui, o contexto indica claramente que Jesus está cuidando da disciplina na igreja. A disciplina imposta pela igreja, dentro de um espírito de amor e da forma como Jesus ordenou, recebe a aprovação de Deus. O versículo 19 deve estar relacionado com esse assunto. A oração feita por dois crentes sinceros irá ligar ou desligar os assuntos do Reino. Quanta responsabilidade isso transfere aos cristãos, que devem orar de acordo com a vontade de Deus! A palavra grega traduzida como concordar é symphoneo. Seu significado literal é “concordar quanto ao som” {phone), “estar em harmonia”. Ela veio a ser usada, como aqui, no sentido de “concordar juntamente”. O uso desse termo nessa passagem sugere “uma sinfonia de orações” que transmite uma alegre harmonia aos ouvidos de Deus. Um culto da Igreja - por menor que seja o grupo, ou por mais humilde que seja o
lugar - não representa apenas um encontro de pessoas, mas um encontro de pessoas com Deus (20). Mesmo que apenas dois ou três se reúnam em meu nome (disse o Senhor Jesus), a Presença Divina está prometida.
2. Perdão Ilimitado (18.21-22) Evidentemente, Pedro esteve pensando no que Jesus havia dito sobre um irmão que
peca “contra ti” (15). Ele queria saber quantas vezes tinha que perdoar esse irmão. Ele achou que estava sendo muito generoso quando sugeriu: Até sete? (21). “Alei rabínica dizia que ninguém deveria pedir o perdão de seu próximo mais do que três vezes.”14 A resposta do Mestre deve ter sido muito perturbadora: Não te digo que até sete,
mas até setenta vezes sete (22). Alguns tentaram traduzir o texto como “setenta e sete vezes” (Goodspeed). Mas a tradução tradicional parece ser a melhor. Jesus gostava muito de utilizar hipérboles, com já vimos em outras passagens. Parece óbvio que Jesus não pretendia que Pedro entendesse a sua resposta dentro
de um estrito sentido matemático. Ele não quis dizer: “Perdoe 490 vezes e depois ta”. Ao contrário, Ele quis dizer claramente que o perdão deveria ser ilimitado. Buttrick entendeu o espírito dessa expressão, quando o Senhor disse setenta vezes sete: “Podemos fazer a conta ‘em nossa mente’. Mas essa é uma aritmética celestial: ‘devemos fazêla em nosso coração’ ”!5
3. A Parábola do Credor Incompassivo (18.23-35) Como Mateus está apresentando Jesus como Rei, inúmeras parábolas que ele
registrou se referem a um rei (cf. 22.2) ou ao Reino dos céus (c. 13). Essa admirável parábola só é encontrada no Evangelho de Mateus. Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a... (23) - essa é virtualmente a
mesma fórmula introdutória encontrada, várias vezes, no capítulo 13. Aqui havia um certo rei que quis fazer contas com os seus servos. Ele descobriu um deles que lhe devia dez mil talentos (24). Como um talento valia cerca de mil dólares americanos, esse valor alcançava “dez milhões de dólares” (Goodspeed). Era uma soma incrível. Mas devemos reconhecer que esses servos eram importantes oficiais da corte de um monarca oriental. Os documentos que os arqueólogos descobriram dos períodos assírio e babilônio indicam que esses homens lidavam com imensas somas de dinheiro. Mas também devemos reconhecer que Jesus pode ter usado novamente uma hipérbole. O que o Senhor estava procurando salientar é a completa falta de esperança de pagarmos o incomensurável débito gerado pelos nossos pecados, até que fossem perdoados por Deus. Simbolizar esse débito seria impossível, mesmo que esses números fossem representados de uma forma absurdamente exagerada. Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que o homem, sua mulher e seus filhos
fossem vendidos como escravos (25). Esse era o costume daqueles tempos no trato com os devedores. Mas o homem implorou misericórdia (26) e seu senhor perdoou toda a sua dívida (27). O servo perdoado, deixando a presença de seu senhor, encontrou um de seus companheiros que lhe devia cem dinheiros ou “cem denários” (28). Esta era uma moeda romana, chamada denarius. Ela é mencionada dezesseis vezes no Novo Testamento, mais freqüentemente do que qualquer outra moeda. Na versão KJV em inglês, ela sempre foi traduzida como “penny” ou “pence” e valia
cerca de vinte centavos de dólar (americano). Portanto, cem pences seria o equivalente a “vinte dólares americanos” (Goodspeed) - uma soma insignificante comparada àquela
que o oficial da corte devia ao rei. No entanto, esse servo agarrou o companheiro pela garganta e exigiu o pagamento imediato daquela dívida. Quando o conservo implorou que lhe fosse dado algum prazo para pagar, o credor o recusou, e mandou que ele fosse lançado na prisão. Naturalmente, os outros servos se revoltaram por essa injusta atitude, e levaram o
assunto ao conhecimento do rei. O primeiro oficial foi rapidamente convocado para comparecer à presença real, e recebeu o castigo que merecia. O Senhor Jesus advertiu: Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas (35). Essa parábola traz uma vívida advertência a cada cristão. Cada crente recebeu o
perdão de uma dívida incalculável de pecados, que nunca teria possibilidade de pagar. No entanto, alguns cristãos confessos guardam rancor durante anos contra algum companheiro membro da igreja, por causa de uma palavra ou ação insignificante que pode ter sido pronunciada ou realizada por inocência ou ignorância. O ensino é perdoar de coração; isto é, conceder um verdadeiro perdão. Isso significa “perdoar e esquecer”! Uma pessoa não pode abrigar o ódio em seu coração e ser, ao mesmo tempo, um verdadeiro cristão.
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