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Mostrando postagens de janeiro, 2021

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  Seção XII A RESSURREIÇÃO Mateus 28.1-20 Mateus menciona duas aparições pós-ressurreição de Jesus. A primeira foi para as mulheres no dia em que Ele ressuscitou. A segunda foi para os onze apóstolos, em um monte da Galiléia. Marcos não fala de nenhuma aparição nos oito primeiros versículos do capítulo 16, mas nos últimos doze versículos menciona várias.1 Lucas fala de três, além de fazer uma referência a uma quarta (a Simão Pedro). Ele descreve as aparições para os dois discípulos na estrada para Emaús, o encontro no cenáculo em Jerusalém no primeiro domingo à noite, e a aparição final, na Ascensão. João menciona a primeira aparição - para Maria Madalena as visitas aos discípulos nos dois primeiros domingos após a ressurreição, em Jerusalém, e a aparição no lago da Galiléia (um total de quatro). A. O Dia da Ressurreição, 28.1-15 1. As Mulheres no Sepulcro (28.1-10) No fim do sábado (1) significa “depois do sábado”.2 Quando já despontava o primeiro dia da semana demonstra que já er...

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  Seção XI A PAIXÃO Mateus 26.1—27.66 A. A Preparação Para a M orte, 26.1—27.31 1. Preliminares (26.1-5) a) A Perspectiva (26.1-2). Pela última vez encontramos a fórmula: E aconteceu que, quando Jesus concluiu todos esses discursos (1), que aparece no final de cada um dos cinco grandes discursos de Jesus no texto de Mateus (cf. 7.28; 11.1; 13.53; 19.1). E aconteceu é kai egeneto, uma expressão da Septuaginta, encontrada normalmente no texto de Lucas, mas que só é usada por Mateus com esta fórmula. Jesus predisse a sua paixão três vezes (16.21; 17.22-23; 20.17-19). Agora Ele lhes revela que faltavam apenas dois dias para que Ele fosse traído (2). Como Jesus comemorou a Páscoa com os seus discípulos na noite de quinta-feira, esse dia seria a terçafeira. Parece que o Mestre pode ter passado a quarta-feira separado do povo, instruindo os seus discípulos em particular. Será entregue deveria ser “está sendo traído” (o presente profético).1 b) A Conspiração (26.3-5). Os príncipes dos sace...

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  Seção X Quinto Discurso: O SERMÃO PROFÉTICO DO MONTE DAS OLIVEIRAS Mateus 24.1—25.46 A . O Final dos Tempos, 2 4 .1 -5 1 O Sermão Profético do Monte das Oliveiras é o único discurso longo registrado nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mc 13.1-37; Lc 21.5-36). É significativo que ele trate da Segunda Vinda e do final dos tempos. Em lugar deste sermão, o Evangelho de João apresenta o último sermão de Jesus no cenáculo. O assunto do sermão é o Espírito Santo, que torna a presença de Cristo real para nós hoje. Tem havido muita discussão e desacordo sobre a interpretação deste vigésimo quarto capítulo. Alguns pensam que o capítulo todo se refere à destruição de Jerusalém, em 70 d. C. Outros pensam que o capítulo todo se refere ao fim dos tempos. É provável que esses dois pontos de vista estejam errados. Parece haver uma considerável sobreposição de material, e algumas predições podem, aparentemente, ser aplicadas a ambos os períodos. Crisóstomo e alguns outros patriarcas da igreja prim...

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  Seção IX  Narrativa Retomada: DISCIPULADO E CONTROVÉRSIA Mateus 19.1—23.39 A. Discipulado, 19.1—20.34 1. A Partida da Galiléia (19.1-2) Pela quarta vez (cf. 7.28; 11.1,13.53) encontramos a expressão conclusiva: E aconteceu que, concluindo Jesus esses discursos (1). Essa frase marca o final do quarto discurso. O “Grande Ministério da Galiléia”, que havia durado talvez um ano e meio, agora chegava ao fim. Pela última vez Jesus disse adeus à sua terra e começou a jornada fatal a Jerusalém. A expressão saiu da Galiléia traz em si o sinal da decisão. Ela marcou o fim de uma época. Lucas realça o significado dessa afirmação nesse ponto da história: “E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém” (Lc 9.51). Cristo dirigiu-se aos confins (“limites”) da Judéia, além do Jordão (1). Essa é uma estranha expressão geográfica. Falando apropriadamente, a Judéia estava localizada entre o vale do Jordão e o mar Mediterrâneo. Aterr...