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Mostrando postagens de outubro, 2020

E

  E . O B atismo de Jesus , 3 .1 3 -1 7 Jesus veio da Galiléia (13) - especificamente da sua cidade de Nazaré - ao rio Jordão, onde João estava batizando. Quando Ele se apresentou como um candidato, João se opôs (14). A palavra grega, que só aparece aqui, significa “impedir, tentar evitar” (Moffatt). João sentia que era ele quem necessitava ser batizado por Jesus, e não o contrário. Jesus respondeu: Deixa por agora (15) - “Permita-me agora” (Berkeley). A razão que Ele deu foi: Porque assim nos convém cumprir toda a justiça - “para que possamos cumprir todos os deveres religiosos” (Weymouth). O protesto de João e a resposta de Jesus só são encontrados no texto de Mateus. Por que Jesus foi batizado? Esta pergunta tem atormentado muitas mentes. Por que Aquele que “não cometeu pecado” (1 Pe 2.22) se oferece ao batismo? João fazia todos os candidatos confessarem os seus pecados. Mas Jesus não tinha pecados para confessar. Por que, então, Ele se submeteu ao batismo? G. Campbell Morgan dá...

D

  D . O M inistério de J oão B atista, 3 .1 -1 2 1. Sua Primeira Aparição (3.1-6) A versão grega sugere que naqueles dias (1) João Batista “chegou” ou “apareceu”. Lucas conta sobre o anúncio do nascimento de João e as circunstâncias do seu nascimento assim como um pouco da sua infância. Mas no Evangelho de Mateus o precursor de Jesus aparece repentinamente neste ponto. Todos os quatro Evangelhos apresentam o ministério de João Batista como a preparação da nação para o ministério de Jesus. João apareceu pregando. A palavra grega kerysso significa literalmente “ser um arauto, proclamar”.38 Ela deriva de kerux, um “arauto” que se colocava diante de um exército para transmitir as ordens de um general, ou perante uma multidão para transmitir um decreto do governante. Ele não falava por si, mas sim pelo seu superior. Ele não transmitia a sua mensagem, mas sim aquela que o seu comandante lhe tinha ordenado que proclamasse. João era o arauto de Deus, anunciando a importante notícia de que ...

C

  C. A Infância de Jesus, 2.1-23 1. A Visita dos Sábios (ou Magos, 2.1-12) Jesus nasceu em Belém da Judéia (1). Esta era a cidade natal de Davi, situada a cerca de oito ou dez quilômetros ao sul de Jerusalém, a caminho de Hebrom. O nome significa “casa de pão” - uma designação muito apropriada para o povoado onde o Pão da Vida (Jo 6.35) iria nascer entre os homens. E identificada como sendo da Judéia para diferenciação de uma cidade de mesmo nome no território de Zebulom (Jo 19.15), próxima a Nazaré. A designação da Judéia também enfatiza o fato de que Jesus pertencia à linhagem real de Davi; Ele precisaria ser da tribo de Judá. Cristo nasceu no tempo do rei Herodes. Herodes, o Grande, como é conhecido na história, era um idumeu (edomita), filho de Antípater- que foi nomeado por Júlio César em 47 a.C. como procurador da Judéia. Os idumeus, que durante o cativeiro na Babilônia tinham dominado a parte sul do território de Judá, tiveram que ser circuncidados em 125 a.C., por ordem de ...

B

  B . O N ascimento de Jesus, 1 .1 8 -2 5 As assim chamadas Narrativas da Infância são encontradas! em Mateus 1.18— 2.23 e em Lucas 1.5—2.52. Os dois relatos são quase totalmente’ diferentes. No entanto, um não contradiz o outro. Plummer comenta: “Os dois relatjos estão em conformidade um com o outro, não apenas quanto ao fato principal do nascimento de uma virgem, mas também quanto ao modo como ele ocorreu - por ter sido realizado pela ação do Espírito Santo”. Ele prossegue enumerando outros quatro pontos de concordância que representam “sinais adicionais de realidade histórica”: 1) Quando a vontade divina foi revelada a José e Maria eles estavam desposados um com o outro; 2) Cristo deveria ser chamado de “Jesus”; 3) Ele nasceu em Belém; 4) Ele foi criado em Nazaré. A história do nascimento de Jesus é contada com grande beleza e delicadeza. Maria estava desposada com José (18). Possivelmente “prometida em casamento” ou “noiva” poderiam parecer termos e expressões mais atuais. O ve...

A

  S e ç ã o I A PREPARAÇÃO DO MESSIAS Mateus 1.1— 4.25 A. A Genealogia de Jesus, 1.1-17 1. Quem foi Jesus (1.1) Como pode ser observado na introdução, Mateus escreveu o seu Evangelho especificamente para os judeus. Portanto, é muito natural que ele devesse começar pela genealogia. Particularmente após o cativeiro na Babilônia, os judeus passaram a dar muita ênfase sobre os devidos registros genealógicos. Isso é realçado na longa lista de gerações nos primeiros nove capítulos do primeiro livro de Crônicas. O livro de Neemias conta como alguns levitas foram retirados do sacerdócio porque não puderam indicar as suas genealogias (Ne 7.63-65). Obviamente, Jesus não poderia ser aceito como o Messias, a não ser que pudesse haver uma comprovação por meio de registros genealógicos de que Ele era o filho de Davi, pois os judeus acreditavam que o seu Messias viria da linhagem real do maior dos reis de Israel, e que nasceria em Belém, a cidade natal de Davi (veja 2.4-6). í Jesus foi primeirame...

Introdução ao evangelho de Mateus

  Introdução  A. Importância 0 grande crítico francês Renan tem sido citado com freqüência, por sua famosa declaração de que o Evangelho de Mateus é “o livro mais importante que já foi escrito”. Há dúvida se esta afirmação será algum dia seriamente desafiada. Mateus era o principal Evangelho na igreja primitiva e tem um lugar de destaque hoje. Zahn diz: “Em grandeza de concepção, e no rigor com que uma massa de material subordina' nenhum livro em qualquer um dos Testamentos, tratando de um tem comparado com Mateus” Antigo Testamento. Ele se encontra no limiar do Novo Testamento, ligando-o ao se a grandes idéias, B. Autoria Todos os quatro Evangelhos são anônimos; eles não levam o nome dos autores. No entanto, a tradição da igreja primitiva os atribui respectivamente! a Mateus, Marcos, Lucas e João. Papias, que escreveu por volta de 140 d.C., é a mais antiga testemunha sobre a questão da autoria. Ele disse que Mateus compôs os discursos ou as palavras (logia) “no dialeto hebrai...

G

  G. Antecipações do Futuro , 48.1—50.26 Os capítulos finais de Gênesis estão fundamentados nas ocorrências de morte no presente ou futuro imediato, e no futuro de longo alcance dos descendentes de Jacó. Sempre é ressaltado que a terra de Egito não é o lar permanente deste povo. Eles têm de ter os olhos voltados para Canaã. Para enfatizar este ponto, Jacó foi enterrado na caverna sepulcral da família e José foi embalsamado para futuro sepultamento em Canaã. 1. Jacó Adota os Filhos de José (48.1-22) Uma piora na saúde de Jacó levou José (1) e seus dois filhos para o lado da cama do idoso patriarca. Com dificuldade, Jacó se sentou para recebê-los. Tratava-se de uma reunião importante, sobre a qual pai e filho já haviam conversado. As recordações de Jacó viajaram àquele momento significativo em Luz (3, Betei; ver 28.10-22). Naquela ocasião, o Deus Todo-poderoso lhe apareceu, tornando-se pessoalmente real e transmitindo-lhe as promessas do concerto. Agora Jacó queria passar estas prome...

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  F. O Novo L a r n o E g i to , 46.1—47.31 Apesar da notícia de que José estava no Egito, não era fácil para Jacó sair de Canaã, pois era a Terra Prometida. Mas com a permissão divina, Jacó fez a mudança com todo o seu considerável séqiiito, recebeu acolhimento alegre de José e viu sua família ser instalada em região bem irrigada e produtiva do delta do Nilo. Era a conclusão feliz de uma vida repleta de enganos, aventuras, momentos de tensão, adversidades, tristezas e alegrias e, acima de tudo, uma vida recheada das misericórdias de Deus. 1. Jacó Recebe Permissão para se Mudar (46.1-7) Jacó e sua família habitavam em Hebrom (37.14; ver Mapa 2). Ao saber das espantosas notícias de que José estava vivo e era alto funcionário no Egito, Israel (1, Jacó) partiu imediatamente para o Egito. Enquanto viajava em direção a Berseba, Jacó provavelmente se lembrou de que o avô Abraão teve uma experiência desagradável no Egito (12.10ss.), e que Deus disse a Isaque para não ir ao Egito (26.2). D...